Um Provedor da Criança em Portugal? Um dia acontece...

(Mensagem recebida)
É a ideia que eu tenho, meu caro, é a ideia que eu tenho... Acabo de ler este decreto-lei que lhe envio, atente: fazem ouvidos moucos à necessidade de instituir em Portugal uma entidade independente (um Provedor da Criança), à semelhança do que acontece por toda essa Europa; e, "para inglês ver", fazem mais do mesmo. Deixe que lhe diga, eu sei do que falo: o preâmbulo do decreto-lei é assim uma espécie de loja de quinquilharias tão mal amanhado está: não haverá nesta terra um jurista (uma jurista de preferência) que não confunda o que não deve ser confundido? Ou seja. A promoção dos direitos das crianças (é-se criança dos 0 aos 18 anos) não pode confundir-se com o sistema da protecção de crianças e jovens em risco ou em perigo (a propósito de crianças em perigo, oiça este testemunho)... Santo Deus! Adiante. Quanto à eficiência da dita Comissão Nacional, está tudo explicado no articulado do diploma legal: há quinze anos que não funciona como deveria ser; mas agora, ai agora é que vai ser, acredite por mim, meu caro. Ainda bem que tentam "introduzir melhorias" no funcionamento da dita "Comissão Nacional" (melhorias seja lá isso o que for); mas, meu caro, um velho ditado português parece manter-se em vigor, eu creio, seja ele: quando se pretende que algo mude e que tudo fique na mesma, nada melhor que criar (neste caso recriar) uma comissão... A propósito, eu ainda não me esqueci deste seu desabafo, publicado em 25 de Agosto de 2014...

Adenda 

Adenda (mensagem recebida)
A propósito deste outro seu desabafo que “disfrutei” com mais atenção e maior preocupação ainda… Gostaria de lhe adiantar que (felizmente) existem actos positivos: veja em: http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-08-13-Ruben-o-rapaz-que-fez-mover-o-mundo... É caso para dizer que a infância não dá votos! É apenas mediática. Porque o “risco” também está para lá dos 18 anos, temo que a infância seja um parente pobre de uma “democracia disfarçada” e pouco preocupada com o dia de amanhã, onde (e cada vez mais) a ganância desenfreada do mundo económico e do lucro vai gradualmente secando tudo o que nos rodeia…

Adenda (15-08-2015)
Ora aqui está uma opinião que merece ser pensada..., à luz do que se considera o superior interesse da criança. 

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