Haoma: palavra e filme


(Mensagem recebida)
Parei, meu caro, para pensar, e se bem parei, melhor pensei: como incluir numa mensagem única uma síntese criativa das minhas últimas mensagens?... Ah, deixe que (antes) lhe diga que uma resposta sua (pequenina que seja) às minhas bem escritas e bem humoradas mensagens: népia, nada, rien de rien, nothing, niente... Adiante. Rascunhei assim no meu (único) caderno preto argolado:
-"Como incluir num mesmo texto (1) o fascinante Spock (a sua despedida) e o que fica na nossa memória desse Vulcano, "autista emocional", mas com fascínio e surpresa sobre a humana condição, nos seus contrastes mais reveladores...;  (2) os sete véus e o mesmo número de cores (eufemísticamente, claro!) com que o cérebro vê o mundo em caleidoscópios que alguns chamam "Qualia", e que participa desta única e íntima visão que temos da realidade...; (3) um "Cupido" que representa e acrescenta a dimensão pessoal aos trilhos das fisiologias e químicas, científica e genericamente mapeada, como se as emoções fossem o mesmo que os sentimentos, e estes não sejam sempre sentimento de si e não dos outros, in-quantificável, in-analisável, in-regulável, in-controlável, e...., e..., e..., "what ever" in-ável?".
Pois não sei, meu caro, não sei mesmo... Mas sei, isso sei, sei que a "Arte" e as suas fecundas manifestações, eternizam todos os preciosos momentos em que nos confrontam e se revelam. Por isso, meu aflitinho com a dimensão do meu gracioso saber e da minha afável beleza, parece-me que talvez "Haoma" (palavra e filme), nos seus dúplices sentidos e significados, seja uma boa e acertada escolha..., de resposta. Quanto eu, meu caro, devo o que sou a uma estrela insaciável, oh vida a minha!,.. "Eu não sou deste mundo. Então de qual/Planeta absurdo me acontece a vida/Que carimbo me põe de original/E a minha estrela me dá como perdida?"...
Quanto eu devo o que sou a uma estrela insaciável, quanto!

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