A ver e rever, a ler e reler...


Excelente número 4 da revista "Letras Com Vida": a ver e rever, a ler e reler.

Adenda (mensagem recebida em rabisco quase indecifrável)
Pois não é que estou mesmo surpreendida e de cérebro curioso e desorientado?! Este número 4 da revista “Letras Com Vida" tem mesmo que se lhe diga, ai tem, tem, isso tem. Já a guardei na minha mala fabulástica e vou lê-la aos poucos e nos intervalos da minha vida atarefada; atentou em atarefada, pois não atentou?! Já relancei os olhos por algumas páginas da revista e… Ai, meu caro, aquele António Ramos Rosa (que bem que lhe ficava a barba, lembra-se dele?!). Sempre a desvendar que eu era a sua musa (e música) única (que querido e nunca satisfeito, como ele adorava estar a sós comigo ao ar livre, um dia até me ofereceu música de banjo que ainda estou a fruir em júbilo, dá para acreditar?!); e que mania que ele tinha de descansar a palma das mãos no meu rosto afogueado e com sorrisos afivelados, nem lhe digo nem lhe conto dos meus calores; agora veja só a minha cara nestes dois versinhos, que mais se assemelham a frases da alma a infiltrar-se na minha criatividade diária: “Uma mulher condensa-se no olhar do poeta”; “Ela liberta-se, oferecendo-se, ela propaga a luminosa beleza que ela vê, a glória a que se uniu como um espelho do universo, como uma lâmpada do ar”. Vá lá, seja corajoso e sincero e responda, não se acanhe e ponha esses seus malditos (malfadados, melhor dito) ciúmes de lado: em quem mais o António podia estar a pensar senão em mim que sou uma fada sensível, poética, fresca, livre e cheia (cheiiiiiinha) de graça, força e fascínio?!

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