Faz falta um pacto político para a infância em Portugal

A perplexidade instala-se quando se confronta esta noticia (hoje é um dia importante para as crianças) com esta outra notícia: então não é que entre uma e outra (entre a decisão da criação de duas comissões e a nomeação dessas comissões) já decorreram mais de 180 dias?! Mas se fizermos um pouco de história recente, a surpresa é bem maior… A reforma do sistema de promoção e protecção de crianças e jovens em perigo, exige mais saber (porque é que em Portugal ainda não há uma lei idêntica a esta, alguém sabe?), mais empenho e mais qualidade; e é uma reforma (importante e urgente) que não se compadece com anúncios sobre anúncios... Obviamente que se reconhece a importância da nomeação destas comissões, se valoriza a ideia da articulação e comunicação entre ministérios e se considera importante que o Estado (ao mais alto nível) reconheça que não tem agido da forma mais correcta (nem sensata) na intervenção (promoção e protecção dos direitos) junto das crianças e jovens em perigo..., obviamente que sim; mas não chega. Faz falta um pacto político para a infância em Portugal... Querem um exemplo? Aqui está... Se persistirem no arrastado "pára arranca" crónico, não tardará muito (a paciência é um bem escasso e esgota-se) e a sociedade civil mobilizar-se-à por uma causa muito justa..., que ninguém tenha dúvidas. Desta forma, de preferência!

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